O lado do povo de Deus
"Até quando vocês vão oscilar de um lado para o outro? Se o Senhor é Deus, sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no" (1 Rs 18:21)
Essa frase é bastante poderosa e por mais que não pareça, aplica-se a nós até hoje. Deus estava irado com a idolatria das pessoas que tanto amou no passado, os mesmos que considerou seu tesouro pessoal (Dt 7:6). Vê-los adorando deuses falsos e entregando sacrifícios a eles entristeceu o Senhor profundamente mas o mais revoltante, com certeza, foi eles estarem em cima do muro. Historiadores mostraram que Israel não desapegou de seu deus, pelo contrário, adaptou sua adoração junto com a de Moloque, Astarote, Baal e outros deuses falsos (1 Rs 11:5).
Era contra isso que Elias protestava. Se Baal era o verdadeiro Deus, por que não segui-lo e deixar o Senhor de uma vez? É melhor se desprender do culto verdadeiro do que corrompê-lo.
A impossível harmonia com a mentira
Em uma sociedade pluralista como a nossa, tornou-se um crime de ódio declarar uma verdade definitiva e que não abre brechas para interpretações alternativas. Afirmar "Deus existe" se tornou radicalismo, preferindo dizer "Deus existe, mas pode ser que não". Onde o Senhor disse para sermos instáveis?Pelo contrário, Deus sempre estimulou que tomássemos uma posição firme em vê-lo como único Deus e "amá-lo com todas as forças" (Dt 6:5). Não tem como amá-lo com todas as forças duvidando da sua existência. Não pense que possuir uma crença fixa e imutável é ser mente fechada ou desrespeitar as outras fés, até porque Jesus é a única verdade e caminho que leva a Deus (João 14:6). Se quisermos chegar até ele, há um único caminho para isso e devemos ter convicção de nossas decisões.
A nossa diferença com Israel é que podemos conviver com outras fés normalmente pois os escolhidos de Deus não se reúnem mais como nação e sim como igreja (1 Pe 2:9). Assim, em nossa vida cotidiana podemos socializar com budistas, ateus, espíritas mas sem nunca conciliar nossa fé com a deles, pois isto é impossível.
Lembrem-se das palavras de João:
"Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno" (1 Jo 5:19)
A postura da igreja
A igreja é a sucessora da aliança de Deus com Abraão e Moisés, unida em Cristo que é a "garantia de uma aliança superior" (Hb 7:22). Sendo assim, o comportamento moral de buscar santidade e render culto somente a Deus permanece até a atualidade, necessitando ser cumprido pelo corpo de Cristo com tanto zelo quanto os israelitas foram compelidos a cumprir.Deus ordena "Sejam santos porque eu, o Senhor, sou santo, e os separei dentre os povos para serem meus" (Lv 20:26). Não há como haver santidade se permitirmos que o mal entre na igreja. Essa concepção liberal de que a igreja deve ser um simples local de debate e auxílio emocional, até mesmo aberta para outras religiões. Como povo de Deus, a posição da igreja é a ainda mais relevante e não pode abrir espaço para outros pensamentos que fujam das verdades essenciais do cristianismo.
Somos taxados como ditatoriais, restringindo a liberdade de pensamento. Todos são livres para pensar e tirar suas próprias conclusões e a diversidade de opiniões é permitida na igreja desde que ela não afete a fé do corpo ao ponto de desestabilizá-lo, deixando de estarmos firmados na fé e edificados em Cristo (Cl 2:6-7).
A intolerância da verdade
A acusação mais comum que o mundo possui contra nós cristãos é a de nos chamar de intolerantes. Não nos abalemos, pois se somos considerado intolerantes por declarar a verdade seremos recompensados no futuro com a dádiva da eternidade.Deixemos de oscilar entre a verdade e a mentira, ou nos tornaremos mornos e seremos vomitados pelo Senhor (Ap 3:16).
Fiquem com Deus!
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